sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Câncer no intestino - Cirurgia de urgência


O local de exames de imagem no Pavilhão Pereira Filho esta fechado, totalmente no escuro, mas o cirurgião conseguiu abrir e a ajuda de outro médico para me buscar no Centro de Imagens do Dom Vicente Sherer e me levar, na maca, para o Pavilhão Pereira Filho.
O outro médico  ligou as luzes de uma sala de exames, ligou e regulou o aparelho de fazer colonoscopia, e fizemos um visual da situação,
Perguntei para o cirurgião se não tinha anestesista ele respondeu que não daria tempo de chamar um anestesista
- Aguenta que é rápido
No exame deu pra ver que tinha pontos bons, mas tinha alguns arrebentados e sujos. Ele limpou um pouco com o aparelho de  colonoscopia  então virou para mim e falou:- Vou ter que abrir de novo .
Eu estava com sede, fome e muito cançado ( já deveriam ser mais de 22:00 ) Perguntei :
 - Amanhã ?

Ele respondeu :
 - Amanhã pode ser tarde, vamos fazer a cirurgia agora !

Ele, junto com o outro médico me levaram para o bloco cirúrgico Sarmento Barata do Hospital São Francisco.
( o complexo hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre é composto por 7 hospitais, interligados por túneis e com um tremenda corpo clínico  )



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Câncer no intestino - A cirurgia

Internei dia 19/09/2011 no Hospital São Francisco fiz diversos exames pré operatórios, no dia 20/09/2011 o cirurgião venho me avisar que talvez a cirurgia tenha que ser adiada, por causa do meu coração, que talvez não resista. Mas depois venho o clinico geral, e me avisou que estava tudo bem com o meu coração e a cirurgia estava confirmada para as 07:00 horas do dia 21/09/2011
Correu tudo bem, foi uma cirurgia de grande porte. Levou mais de 3 horas. Foi feito um corte bem grande, para que o médico pudesse examinar visualmente os outros órgãos. Estavam todos bem, sem sinais de doença.



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Câncer no intestino - O diagnóstico

Em agosto de 2011, tive um diagnóstico de câncer no intestino.
Após diversos exames  ficou constatado que era um câncer jovem, não agressivo, que se desenvolvia muito lentamente. Minha família começou a dar uma força incrível, me acompanhando nas consultas e exames.
  
Os médicos estudaram o que era melhor fazer em primeiro lugar, cirurgia, quimioterapia ou  radioterapia.